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Meninas e meninos,
Tudo bem com vocês? Nessa última semana adquiri um aparelho novo que veio para aumentar meu amor pela leitura. Para mim, escolhi o Kobo Touch, pois ele estava em promoção e achei que seria suficiente. **Já estou fazendo um post sobre comprar livros digitais!!!** Os e-readers ficaram famosos pela praticidade de carregar muitos livros em apenas 185 gramas. Eles não acessam email, facebook, instagram ou qualquer coisa do tipo. É para quem gosta de ler. No momento, Kindle e Kobo são os principais do mercado brasileiro. Também, a intenção desse post não é eleger o melhor aparelho, mas sim dar a base para que vocês possam decidir e comprar o que combina mais com vocês! Vale frisar que ambos são muito parecidos: peso, dimensões, tela e-ink pra evitar o cansaço da visão, tempo de duração de bateria, recursos de grifos e marcações em livros, dicionários integrados e ferramentas de personalização da leitura. Então a decisão entre Kindle e Kobo está mesmo nos detalhes de cada um:
Os e-readers não são recomendados para a leitura de PDF. Para isso, considere comprar um tablet. Arquivos em pdf não tem suporte de ajuste na tela ou personalização de leitura, como aumento do tamanho da fonte, grifos e dicionários. Em função disso, é necessário apelar para o zoom e mexer nas páginas a todo instante para conseguir ler. Mas, atenção, dá pra ler SIM, mas é bem chato. Não há ainda nenhum e-reader que se dê bem com esse formato.
A Amazon não oferece assistência técnica nem aqui e nem em qualquer outro lugar. Em contato com eles, em caso de algum defeito apresentado no aparelho, simplesmente trocam seu aparelho por um novo, se ainda estiver na garantia. Se você entender inglês, dá para acessar as soluções no site, bate papo, enviar emails para os atendentes dos EUA (e do Brasil também) ou até ligar para eles. Mas não haverá solução diferente dessas duas. Em contato com a Amazon aqui no Brasil, afirmam não poderem fazer nada. A Kobo oferece uma página de ajuda dentro do site da Livraria Cultura e um telefone (um 0800, que não funciona em todas as cidades), e-mail 24 horas e também assistência online (perguntas já feitas).
LIVROS GRATUITOS:
Quanto a livros gratuitos, a Amazon leva a melhor, anunciando mais de 37 mil títulos, contra mais de 12 mil da Livraria Cultura. São eBooks em português e em inglês.
FORMATOS DE ARQUIVOS:
As extensões nativas dos ebooks vendidos para Kindle são proprietárias. Isso quer dizer que só é possível adquirir novos ebooks pela loja da Amazon. O problema pode ser resolvido com o uso de softwares como o Calibre, que são capazes de fazer conversões para outros formatos aceitos pelo Kindle. Outro ponto negativo, é que, se você compra seus ebooks no site da Amazon, também fica preso a ele para fazer a leitura. Seu ebook não vai rodar em outro e-reader que não seja vendido por ele. O Kobo, vendido pela Livraria Cultura, é considerado aberto, porque tem o formato epub como sendo de funcionamento nativo. Para quem não sabe, epubs são como se fossem o mp3 dos livros. Você pode comprá-los em quase qualquer loja que disponibilize ebooks. Você também pode colocá-lo em qualquer e-reader que aceite essa extensão. A princípio você pode sim ter um Kindle e comprar de outras lojas, desde que tenha disposição para converter os arquivos nos formatos aceitos por ele embora não seja o padrão normal. O inverso também funciona, só que de forma mais complicada. Tanto em um caso como o outro, a formatação pode ser perdida pelo menos em parte, mas a conversão em geral é satisfatória. Mesmo que você tenha mais liberdade de comprar onde quiser pelo Kobo, pode ser chatinho para transferir os arquivos comprados em outras lojas. Se você tem um Kobo é mais prático adotar como preferencial as compras na Livraria Cultura e o KoboBooks.
SOFTWARE:
O software do Kindle é veloz e estável. Sem grandes problemas e sem grandes sustos. Marcar trechos ou digitar notas é fácil e intuitivo. Os comandos da tela respondem de forma eficiente. É raro travar. Já com o Kobo, é preciso um pouco de paciência. O software não é tão estável assim e às vezes dá uma travadinha, mas está em constantes modificações, bastando sincronizar o aparelho com o wi-fi para fazer a atualização. Grifar textos e marcar notas pode ser algo chato, mas nada que paciência não possa resolver. Nesse aspecto, o Kindle ganha, mas a Kobo está crescendo e se aprimorando, portanto isso não deve ser a maior preocupação de quem está pesquisando aparelhos desse tipo.
O QUE CADA UM TEM DE ESPECÍFICO?
O Kindle oferece sistema de compartilhamento de arquivos em nuvem e também conversão por email. Isso significa que você pode enviar um ebook ou outros tipos de arquivos aceitos pelo aparelho através de email e recebê-lo no seu Kindle sem ter de usar cabo USB e aplicativos desktop. É só fazer sincronização usando conexão wi-fi. Não tem memória expansível. Já o Kobo oferece também um sistema de arquivos em nuvem, mas servem somente para ebooks comprados através de suas lojas. Em compensação, ele tem recurso de memória expansiva, aceitando cartão de memoria de 32GB. Para os práticos, o Kindle dá de dez a zero nesse quesito, pois os arquivos em nuvem compensam a falta da memória expansiva em seus aparelhos.
PREÇOS:
É melhor consultar em cada loja ou site, mas o meu foi R$299,00 pois estava em promoção no site da Cultura.
CASE:
Acho bom que o aparelho tenha uma capinha, pois ele é frágil e fica cheio de marcas de dedo! A Livraria Cultura tem a case para o Kobo, mas são simples e sem muita novidade. Eu vou receber a minha da Wookit, que também tem cases para todos os tipos de aparelhos, inclusive o Kindle. Escolhi essa aqui oh:
Esse vídeo é muito bom para quem está decidindo. Nada melhor do que comparar os dois com os aparelhos em mãos!
